A Autenticação de Dois Fatores (2FA) para serviços financeiros ainda é tão importante?

O ataque cibernético ao Banco JP Morgan Chase em 2014 expôs a vulnerabilidade da infraestrutura digital das instituições financeiras. Como resultado desse ataque histórico, hackers tiveram acesso às informações pessoais de 76 milhões de famílias e 7 milhões de pequenas empresas. O golpe na reputação do banco foi significativo e rápido. Além das perdas financeiras imediatas, a violação abalou a confiança dos clientes em toda a indústria.

A exfiltração de dados no JP Morgan Chase não resultou de uma técnica avançada e desconhecida de hacking. Os invasores tiveram acesso ao servidor usando credenciais roubadas.

Quase 10 anos depois, credenciais roubadas ainda são responsáveis por 49% das violações de ataques externos. O problema é o mesmo; assim como a solução: autenticação de dois fatores (2FA) garante que os hackers precisam de mais do que credenciais válidas para obter acesso. Uma medida de segurança simples, porém poderosa, a Autenticação de Dois Fatores (2FA), Duplo Fator de Autenticação ou Múltiplo Fator de Autenticação (MFA) para organizações financeiras é uma solução fundamental para proteger dados sensíveis e, mais importante ainda, a confiança dos clientes.

Qual é o nível de risco das instituições financeiras a ataques cibernéticos?

A indústria de serviços financeiros encontra-se na linha de frente de um cenário de ameaças cibernéticas em rápida evolução. As instituições financeiras, verdadeiros tesouros de dados pessoais e financeiros sensíveis, são alvos principais para cibercriminosos munidos de um arsenal cada vez maior de técnicas de hacking sofisticadas. A indústria enfrenta um perigo crescente à medida que essas ameaças se tornam cada vez mais complexas, exigindo medidas de segurança robustas que possam se adaptar e responder de maneira eficaz a esses desafios.

Como a autenticação de dois fatores (2FA) reduz o risco de ataques cibernéticos em organizações de serviços financeiros?

A autenticação de dois fatores para o setor financeiro é uma linha de defesa essencial pois um ataque logo no início, ou seja, no login. A maioria dos ataques cibernéticos precisa de um login para acontecer. Sem login, não há acesso e nenhum ataque bem-sucedido.

Como a autenticação de dois fatores (2FA) para finanças defende o login?

Simples: adicionando um novo elemento de autenticação, além da senha, para verificar a identidade do usuário. Assim, um simples nome de usuário e senha não são suficientes. E isso faz toda a diferença.  Os fatores de autenticação são: 

  • Algo que você sabe: Esta é uma forma tradicional de autenticação, como uma senha ou um número de identificação pessoal (PIN).
  • Algo que você possui: Esse tipo de autenticação de dois fatores inclui tokens de hardware ou cartões de chave. Por exemplo, um banco pode fornecer um token que gera um novo código a cada 30 segundos, ou um SMS pode ser enviado para o seu número de celular registrado durante o processo de login.
  • Algo que você é: Isso envolve biometria, como impressões digitais, reconhecimento facial ou leitura de íris.
  • Onde você está: Isso depende da sua localização geográfica. Por exemplo, comparando a localização autorizada do usuário com a localização real do login.
  • Algo que você faz: Isso inclui padrões, como a maneira como você digita ou desliza em uma tela sensível ao toque.

Em resumo, cada fator oferece uma maneira diferente e adicional para os usuários verificarem sua identidade. A sobreposição de dois fatores fortalece substancialmente o perfil de segurança geral de uma organização. A Microsoft estima, inclusive, que a utilização de múltiplos fatores de autenticação pode prevenir 99,9% dos ataques em suas contas.

A importância da autenticação de dois fatores para as finanças

A autenticação de dois fatores tem um papel vital na proteção das finanças e dos dados sensíveis associados a instituições financeiras. Nesse contexto, a autenticação de dois fatores (2FA) oferece uma camada adicional de segurança, complementando o tradicional nome de usuário e senha. Isso é especialmente crucial devido à crescente sofisticação dos ataques cibernéticos direcionados ao setor financeiro.

Ao exigir que os usuários forneçam não apenas uma senha, mas também uma segunda forma de verificação, como um código enviado para um dispositivo móvel ou uma leitura biométrica, o 2FA torna muito mais difícil para os hackers acessarem contas e informações financeiras sensíveis. Isso se deve ao fato de que mesmo se um invasor obtiver a senha de um usuário, ele ainda não terá acesso completo sem a segunda forma de autenticação.

Além disso, o 2FA pode cobre uma variedade de abordagens de autenticação, como algo que o usuário sabe, possui ou é, o que adiciona uma camada adicional de complexidade ao processo de verificação da identidade. Isso ajuda a mitigar riscos, como o roubo de credenciais e ataques de engenharia social.

A importância do 2FA para as finanças está principalmente na sua capacidade comprovada de reduzir drasticamente o risco de acesso não autorizado e roubo de informações financeiras confidenciais. Além de ajudar a fortalecer a confiança dos clientes nas instituições financeiras, reforça a segurança em um cenário de ameaças cibernéticas cada vez mais aprimoradas.

Além disso, a autenticação de dois fatores (2FA) para instituições financeiras é importante por quatro motivos

  • Onde há dinheiro, há interesse: Em todas as indústrias, a maioria das ameaças externas é por motivação financeira direta, como mostra uma pesquisa da IS Decisions. Por isso, as instituições financeiras são alvos frequentes de ataques cibernéticos.
  •  As violações de dados em instituições financeiras são custosas: As violações de dados em instituições financeiras têm um alto custo, além das perdas financeiras imediatas, uma violação pode afetar severamente a reputação da empresa, a confiança dos clientes e o valor de mercado.
  • O 2FA evita a maioria das violações de dados: Os ataques cibernéticos, incluindo phishing, roubo de credenciais e ransomware, todos requerem algum grau de acesso. É aqui que o 2FA se destaca. Mesmo que os hackers comprometam com sucesso as credenciais, o 2FA impede o ataque antes que o dano seja causado.

O 2FA está se tornando cada vez mais um requisito regulatório: Finalmente, os mandatos de conformidade refletem cada vez mais a importância crítica de proteger o login. Como reflexo disso, o 2FA surge como um requisito comum em padrões regulatórios e de conformidade. Órgãos reguladores em todo o mundo estão fortalecendo suas regras em torno do acesso a dados financeiros, e as penalidades por não conformidade podem ser severas. Além disso, o mundo do seguro cibernético também reconhece o valor da autenticação de vários fatores (MFA), muitas vezes tornando o MFA um requisito para a cobertura.

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